A TRISTE NOITE
Ouve-se os gritos das almas que estão perdidas
Onde a luz atrai-as das trevas, que vagam entre
As lágrimas perdidas escondidas nas sombras
De uma outra dimensão que se cruzam no tempo
Sem lamentar todas as perdas das suas vidas
Sem medo mas já com a esperança no peito
Eles abriram os seus corações para o amor
Saciam famintos, sedentos, num último suspiro
Fogem da escuridão ou da morte, dum simples
Túmulo, assim num desassossego permanente
Como as árvores choram os ramos despidos
E as folhas amarelas perdem os pequenos pássaros
Nos murmúrios soltos do ar num crepúsculo
De dor, eles são as vozes de gritos num abandono
Se pudessem agarrar a fé perdida, gritando a triste
Noite, que vem mansamente num odor preso no chão.
Minha Amiga, por vezes as palavras são traiçoeiras e andam por aí esquecidas com algum desalento.
ResponderEliminarGostei.
Poema bem esgrimido. ✍️
ResponderEliminarA noite é a boa conselheira, na procura da paz interior, da fé e do amor.
Existimos sempre por alguma razão.🙂👌
Tristes porém muito belos os seus versos!
ResponderEliminarLindo demais poetisa!
ResponderEliminarGrata pela partilha!
Belíssimo poema Maria!
ResponderEliminarLer-te é um aventura!
Carpe diem