ESCURIDÃO DE ROSAS
A escuridão que beija a noite
Das almas perdidas no tempo
Que encontram-se na escuridão
Dos seus medos e do silêncio
É necessário libertá-las das trevas
No caminho para a luz
No sono da morte o julgamento de Deus
Que seja misericordioso na nossa escuridão
Os pântanos que sujam o corpo
A água que lava a alma
A chuva que leva a lama
O vento que sente magoa
O mar afunda a nossa mente
O pó que cega os nossos olhos
A neve que gela o peito
Da nossa escuridão em rosas.
Isabel Morais Ribeiro Fonseca