MATAR A DOR
Para matar a dor, o sofrimento
Finjo que não a sinto, que não a vejo
Parece um tempo lento e venenoso
Mata-me aos poucos o corpo, a alma
Infinito a cada minuto, suplica e finge
Ruídos da noite, sombras sussurradas
Perdida andava a minha alma, a minha mente
Numa estrada, num caminho, num trilho
Cheia de solidão, dias cinzentos, noites sombrias
Adormecidas, perdidas, esquecidas, feridas, magoadas
Rompi o silêncio que jazia na minha alma
Deixei o sol entrar.
Isabel Morais Ribeiro Fonseca
Belíssimo Maria.
ResponderEliminarCarpe diem
Lindo demais poetisa!
ResponderEliminarGrata pela partilha!