A faca afiada que corta-me a alma
Sentida no meu corpo
Sentida na carne
Despedaçando-me
Devorando-me a mente
Faca afiada, como um punhal dilacerando
O meu coração
Já tão amordaçado
Desfeito em pedaços
Pedaços feitos em migalhas
Lâmina afiada que dilacera o meu peito
Com os seus delírios
Cravando-me na alma
Palavras em gritos
Choros sem face
Punhal da maldade que fere
Sem deixar cicatrizes ou talvez deixe
Pelo veneno das trevas
Que alimenta o espírito devorando
Com uma faca espetada no peito
Na alma, no corpo, na carne, na mente.
Sem comentários:
Enviar um comentário