TRAGO O DESTINO
Trago o destino na ponta dos dedos
Na estrada sentida de plantadas flores
Quimeras soltas de encanto e magia
Nos olhos abertos cosidos de linhas
Entre o sexo das árvores de folhas caídas
Deste silêncio que sufoca-me por dentro
Melancólica canção que toca na radio
Na dor sentida no peito deste louco partir
Ferve o sangue do calor que aquece o corpo
Retendo estas palavras que guardo na alma
Trago o destino nas palmas das tuas mãos
Num caminho que se deixa plantar de flores
Isabel Morais Ribeiro Fonseca
Sem comentários:
Enviar um comentário