CRAVOS DE MIM
Escrevo que são quadras
Baladas, sonetos, versos
Escravos espetados rasgados
Sentidos na carne em letras
De silvas rimadas, cantadas
Escravas com cravos afiados
Escrevo para que sejam limadas
E não apagadas da mente perversa
De alguém sem emoção, sentimento
Escrevo saindo do peito, da alma
Crepúsculo solto que voa sem asas
Escrevo que faltam-me os dias, as noites
Inexistentes de mim onde me escondi
Deste meu corpo já tão mutilado.
Isabel Morais Ribeiro Fonseca
Apreciei a leitura! Parabéns! Beijos!
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